O cantor Gusttavo Lima teve seu nome retirado das investigações da Operação Integration, que apurava um esquema de lavagem de dinheiro no setor de jogos ilegais.
O arquivamento do processo foi solicitado pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) após a conclusão de que não havia provas suficientes para sustentar a acusação de envolvimento do artista. A decisão também resultou na revogação das medidas cautelares, incluindo o desbloqueio de bens e contas bancárias.
A Operação Integration, deflagrada em setembro, teve grande repercussão por envolver uma rede complexa que movimentou cerca de R$ 3 bilhões em atividades ilícitas. Gusttavo Lima foi incluído nas investigações por conta da venda de uma aeronave para empresas associadas ao setor de apostas online, o que gerou suspeitas de irregularidades financeiras.
No entanto, a análise detalhada da transação demonstrou que a operação foi realizada dentro da legalidade.
A Operação Integration foi desenvolvida para combater uma organização criminosa que atuava em diversos estados do Brasil, promovendo jogos de azar ilegais e lavando dinheiro por meio de transações complexas. Com um esquema avaliado em bilhões de reais, as investigações miraram empresários, influenciadores digitais e artistas, buscando mapear como os valores ilícitos eram disfarçados em atividades aparentemente legítimas.