Banco de Leite do HVS finaliza ano com estoque e acúmulo de histórias de amor


O Banco de Leite Humano do Hospital Vida & Saúde encerrou 2020 com um saldo positivo! Após dificuldades em manter o estoque necessário para atender os recém-nascidos da UTI Neonatal, o Banco comemora o aumento de doações neste segundo semestre. "Agradecemos à todas as mamães doadoras! E pedimos que mantenham as doações em 2021, pois nossa intenção é que o estoque continue com um bom quantitativo para que continuemos atendendo integralmente nossos recém-nascidos", comenta a nutricionista responsável pelo Banco, Angélica Samrsla.

Para entender o tamanho da importância do leite materno, o Vida & Saúde apresenta mais uma história do Banco de Leite.  Faísa Ferraz, mãe da pequena Antonella, de seis meses, conta que, assim como para inúmeras mães, o ato de amamentar era uma preocupação sua. "Amamentar era uma das maiores preocupações a época da gestação, pois havia a insegurança por ser mãe de primeira viagem e além disso há 10 anos eu havia passado por cirurgia nas mamas. Decidi ir atrás de informação, livros, vídeos, palestras, o que fosse referente a amamentação era conteúdo que consumia", conta.

Após o nascimento, as dúvidas começaram a desaparecer: "Quando minha bebê nasceu consegui alimentá-la na primeira hora de vida, ali, com ela no colo descobri que nosso corpo e a natureza são perfeitos. Não só pela simbiose mãe - bebê, como também pela importância nutricional e imunológica para o bebê e fisiológica para a mãe".

Mais do que o amadurecimento vindo junto ao nascimento do bebê, Faísa conta sobre o acolhimento recebido no Vida & Saúde: "Já no hospital recebi um suporte das meninas do Banco de Leite, me explicaram pega, jeito, técnicas, me acolheram e transmitiram tranquilidade, segurança e me informaram sobre a doação de leite".

O caminho não foi fácil, mas a mamãe da pequena Antonella foi entendendo a importância da amamentação e da doação do leite excedente. "A preocupação lá do início da gestação foi se dissipando, e a cada semana que eu conseguia amamentar eu me sentia tão vitoriosa, pois não foi um processo muito simples, mas não tive maiores complicações das quais lia em muitos relatos de outras mãezinhas. Ainda na primeira semana pós-parto, comecei a extrair o excedente de leite. No início fui congelando em casa mesmo, até por receio de "secar", entretanto, percebi que podia doar porque não faltaria pra minha bebê e ainda poderia ajudar outros", conta.

"E hoje, próximo de completar os 6 meses de aleitamento materno exclusivo, me sinto abençoada, por ter conseguido amamentar minha bebê, que cresce super saudável e poder ajudar outros pequeninos que lutam pela vida na UTI. E toda vez que levo os frascos no banco, me sinto repleta de gratidão, é como se eu devolvesse um pouquinho da benção que recebo diariamente ao terminar mais um dia e ver que consegui amamentar minha bebê e ainda poder tirar um pouco para ajudar outros. Acredito que faz mais bem pra gente que doa do que pra quem recebe. Amamentar é mais que um ato de amor, é de coragem e doação", destaca.

Assim com a Faísa e Antonella, inúmeras mamães e bebês entrelaçam suas trajetórias à história do Banco de Leite do HVS, tornando aquele espaço ainda mais especial. "A toda equipe do Banco de Leite, o trabalho de vocês é de magnitude ímpar, o carinho com que tratam todas as mãezinhas que muitas vezes estão fragilizadas vai além do puerpério, fica registrado aqui meu muito obrigada, por toda ajuda, acolhimento, por tudo e tanto", finaliza Faísa.
Assessoria de Imprensa

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