Incêndio atinge sede do Instituto Serum, maior fabricante de vacinas do mundo


Um incêndio foi declarado nesta quinta-feira no Instituto Serum da Índia (SII), maior fabricante mundial de vacinas, mas autoridades da empresa afirmam que a produção de imunizantes contra a Covid-19 não foi afetada. Neste manhã, os principais canais de televisão indianos exibiam imagens de uma enorme nuvem de fumaça cinza sobre uma área em construção em Pune (oeste), afastada do setor onde milhões de doses da Covishield, desenvolvida pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford, estão sendo produzidas. A causa do incêndio está sendo investigada, disseram funcionários do Corpo de Bombeiros.

De acordo com o diretor executivo do Instituto, Dr. Suresh Jadhav, o incêndio foi relatado na instalação onde o trabalho relacionado à vacina BCG estava em andamento. A chamada foi recebida às 14h50min locais (6h50min de Brasília), após a qual 10 bombeiros e pelo menos dois caminhões-tanque foram levados às pressas para o local, disse o prefeito de Pune, Murlidhar Mohol. 

O chefe dos bombeiros, Prashant Ranpise, disse que "havia quatro pessoas dentro do prédio" no momento do incêndio. Resgatamos três até agora, embora a fumaça esteja dificultando o trabalho. O incêndio até agora se espalhou para o terceiro, quarto e quinto andares", afirmou à imprensa local.

Covishield
Embora a aprovação da Covishield para seu uso de emergência só tenha sido dada pelo controlador de drogas da Índia em 3 de janeiro, a produção já havia começado. Em maio do ano passado, o SII recebeu um minúsculo frasco de 1 mililitro da Universidade de Oxford contendo o material celular para a vacina, que deu início ao trabalho em massa fabricação. Quando a pandemia começou a se espalhar, o CEO Adar Poonawalla fechou acordos para garantir licenças de vacinas contra o coronavírus.
Desde então, o local reorganizou suas linhas de montagem para produzir cinco mil doses de vacina por minuto, antes mesmo do término dos testes clínicos. Já havia produzido cerca de 40 milhões de doses antes que os resultados da fase 3 da vacina Oxford-AstraZeneca fossem conhecidos.
Fonte: Correio do Povo

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