Caso Rafael: Inquérito poderá durar 30 dias


A investigação envolvendo a morte de Rafael Winques, de 11 anos, em Planalto, poderá ter a duração de 30 dias ou mais. A afirmação é da chefe da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, delegada Nadine Anflor, que está em Planalto, junto com o delegado Ercílio Carletti, para o acompanhamento das investigações.


Ambos concederam coletiva de imprensa na tarde desta terça-feira, 2, em Planalto, juntamente com a diretora do IGP-RS, Heloísa Kuser e o delegado Joerberth Nunes. Eles estão no município para averiguar os procedimentos que envolvem a reprodução simulada (reconstituição do crime). As autoridades de segurança ainda estão no aguardo de laudos técnicos para novos desdobramentos do caso.


"Ainda não temos nenhum laudo novo. Perícia é ciência. Estamos trabalhando com muita calma e com várias solicitações encaminhadas e nos foi solicitada uma reprodução simulada, por isso estamos aqui", afirmou a diretora do IGP-RS, Heloisa Kuser.


Nadine Anflor confirmou que há contradições apresentadas nos depoimentos da mãe e irmão, entretanto, a chefe da Polícia Civil não deu mais detalhes. "Seria muito precipitado neste momento, traçar o depoimento da mãe em relação ao depoimento do filho. Não vamos adiantar neste momento nenhuma contradição, já que poderá ter a necessidade de ouvir outros familiares", frisou.


Há uma previsão de que seja realizada a reprodução simulada em 15 dias. Nadine ainda disse que estão aguardando a vinda dos donos da casa onde Rafael foi encontrado também para serem ouvidos. "Se houver necessidade de perícia, será feita. Num primeiro momento foi feita no exterior, porque a polícia tem a informação que eles não tinha acesso ao interior da casa", explicou.  Todos os envolvidos participarão da reprodução simulada.


Em seu último depoimento, Alexandra Dougokenski reafirmou que não tinha a intenção de cometer o crime e acredita que a morte foi causada em função da medicação aplicada.
Fonte: Folha do Noroeste

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